Os exemplos de dízimos e ofertas no Antigo Testamento contém princípios importantes a respeito da mordomia do dinheiro, que são válidos para os crentes do Novo Testamento.
1. CRENTE NÃO DÁ DÍZIMO, ELE DEVOLVE - Devemos lembrar-nos que tudo quanto possuímos pertence a Deus (Êx 19.5; Sl 24.1; Ag 2.8), de modo que aquilo que temos não é nosso: é algo que Ele confiou aos nossos cuidados. Diante de Deus, não temos nenhum domínio sobre as nossas posses.
2. CRENTE SERVE A DEUS, O DINHEIRO SERVE A OBRA -Devemos decidir, pois, de todo o coração, servir a Deus, e não ao dinheiro (Mt 6.19-24;2Co 8.5). A Bíblia deixa claro que a cobiça é uma forma de idolatria (Cl 3.5), quem assim procede é escravo de Mamon. É preciso entender que o dinheiro deve servir à Obra de Deus e não á nosso reino material.
3. CRENTE ADORA A DEUS E AJUDA O PRÓXIMO - Nossas contribuições devem ser para a promoção do reino de Deus, especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do Evangelho pelo mundo (1Co 9.4-14; Fp 4.15-18;1Tm 5.17,18), para ajudar aos necessitados (Pv 9.17; Gl 2.10; 2Co 8.14; 2Co 9.2), para acumular tesouros no céu (Mt 6.20; Lc 6.32-35) e para aprender a temer ao Senhor (Dt 14.22,23).
4. CRENTE TEM RAZÃO E PROPORÇÃO - Nossas contribuições devem ser proporcionais à nossa renda. No Antigo Testamento o dízimo era calculado em uma décima parte. Dar menos que isso era desobediência a Deus. Aliás, equivalia a roubar-lhe (Ml 3.8-10). Semelhantemente, o Novo Testamento requer que as nossas contribuições sejam proporcionais àquilo que Deus tem nos dado (1Co 16.2; 2Co 8.3,12). Quem dizima, Deus abençoa os 90%. Quem não dizima, viverá com 10% e o devorador toma os 90% do homem tolo.
5. CRENTE TEM VONTADE E GENEROSIDADE SACRIFICIAL - Nossas contribuições devem ser voluntárias (nunca obrigatórias, ou por medo, ou por vaidades), devem também serem generosas, pois assim é ensinado tanto no Antigo Testamento (Êx 25.1,2; 2Cr 24.8-11), quanto no Novo Testamento (2Co 8.1-5, 11, 12). Não devemos hesitar em contribuir de modo sacrificial, não duvidando da sustentabilidade provinda de Deus (2Co 8.3), pois foi com tal espírito que o Senhor Jesus entregou-se por nós (2Co 8.9; Fp 2.5-8). Para Deus, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor monetário da dádiva (Lc 21.1-4). Achar que o dízimo lhe faz falta é Duvidar de Deus.
6. CRENTE TEM ALEGRIA E CONSCIÊNCIA MISSIONÁRIA - Nossas contribuições devem ser dadas com alegria (2Co 9.7). Tanto o exemplo dos israelitas no Antigo Testamento (Êx 35.21-29; 2Cr 24.10), quanto o dos cristãos Macedônios do Novo Testamento (2Co 8.1-5) servem-nos de modelos. Quando temos consciência da salvação e somos gratos a Deus, temos prazer em contribuir com missões através dos dízimos e ofertas. Quem não dizima está atrapalhando a Obra, sendo mal exemplo para outros.
7. CRENTE VIVE A LEI DA COLHEITA E A GRAÇA DO CEIFEIRO - Deus tem prometido recompensar-nos de conformidade com o que lhe temos ofertado, é preciso plantar para colher. Quem abençoa a obra é abençoado pelo Dono dela. (Dt 15.4; Ml 3.10-12; Mt1 9.21; 2Co 9.6; 1Tm 6.19). Tendo estes princípios em mente, recebemos a sua Graça, pois nada poderia comprar tão grande perdão e Salvação.
CONCLUSÃO: Quem não dizima não é apenas tolo, é incrédulo, é ímpio, é rebelde. Pois, o Dízimo é privilégio dos CRENTES.
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